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Coleta do DNA de preso soluciona inquérito de crime cometido em 2015




Com a identificação, na última terça-feira (10), do criminoso que assassinou o engenheiro Sérgio de Brito Domingos, dentro do apartamento em que morava na Barra, em 2015, o trabalho da Polícia Técnica da Bahia provou, mais uma vez, ser indispensável na resolução dos inúmeros crimes cometidos no nosso Estado. O acusado, um homem de 31 anos que já está condenado na Penitenciária Lemos de Brito por latrocínio, foi identificado por uma comparação de materiais genéticos.

Graças a um trabalho de coleta de DNA de condenados por crimes graves, iniciado em 2018 pelo DPT, dentro das penitenciárias, o Laboratório de Genética Forense do Departamento, coordenado pelo Perito Criminal João Paulo de Oliveira, confirmou a compatibilidade do DNA encontrado no local da morte do engenheiro com o DNA de Everton Santos Gonçalves, um dos condenados, já coletado pela equipe do laboratório. Ao receber essa prova e confrontar o acusado com ela, a equipe da 14ª DT, da Barra, conseguiu a confissão que deu a possibilidade de, após sete anos de investigações, finalizar o inquérito com o indiciamento de Everton por crime de latrocínio.

Coordenador do Laboratório de Genética Forense do DPT, João Paulo de Oliveira ressalta a importância do investimento do Estado no Departamento para que o trabalho de resolução de crimes continue trazendo mais segurança para a população. “É muito gratificante para o nosso Departamento quando através de evidências técnicas e científicas, auxiliamos a equipe de investigação a elucidar um crime. É uma satisfação para a sociedade em geral e para os familiares das vítimas. Que o Governo do Estado possa investir mais em tecnologia, estrutura física e pessoal para a Polícia Técnica, para que resultados assim sejam cada vez mais frequentes.”

O presidente do Sindicato dos Peritos Criminais da Bahia - ASBAC Sindicato, Leonardo Fernandes, destacou o trabalho da equipe e pede mais investimento e melhores condições de trabalho. "Sempre reforçamos junto à gestão do DPT e ao Governo do Estado a importância de garantir os recursos para que a Polícia Técnica seja cada vez mais fortalecida e, assim, ajude a otimizar a perícia baiana na elucidação de crimes."


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